Daniel Alves (Brasil), Aguero (Argentina),
Balotelli e Pirlo (Itália), Gervinho e Drogba (Costa do Marfim)
e Honda (Japão)
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A criação de
uma identidade visual sempre foi algo importante para os artistas, em especial,
para aqueles ligados à música (ver matéria-http://www.agrund.com/artistas-imagens-discursos-e-etc/). Neste início de século XXI, outra categoria
de profissionais vem utilizando desta estratégia de forma intensa e eficaz,
a dos jogadores de futebol, que fazem sucesso e difundem modas com seus estilos,
por vezes, inusitados.
No passado, alguns jogadores ficaram conhecidos
pelo seu visual diferenciado, caso do ex-jogador do Corinthias Biro-Biro. O
cabelo loiro e cacheado virou sua marca registrada e lhe rende até hoje uma
certa fama. Na atualidade, porém, ter um estilo marcante é quase que uma regra
entre atletas deste esporte. Mais que uma tendência, parece ter se tornado tão
importante quanto as suas performances em campo na valorização de suas “marcas
pessoais”, algo fundamental em um evento midiático como a Copa do Mundo. Como estão
uniformizados, é nos cabelos, acessórios e decoração da própria pele que buscam
atingir este objetivo.
David Beckham e Cristiano Ronaldo, símbolos da vaidade
e da valorização das imagens dos jogadores de futebol.
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O jogador símbolo dessa mudança de comportamento
foi David Beckham, que ficou mais conhecido por sua aparência do que
propriamente pelo seu jogo. Beckham provou que jogadores também podem ser
metrossexuais, sem que isso abale suas tão exaltadas masculinidades. Mesmo após sua aposentadoria dos campos, continua a ser um dos mais imitados e que mais lucram com a própria imagem. Cristiano Ronaldo não pode negar, é um dos
seus principais seguidores, com seu cabelo milimetricamente penteado à base de muito gel. Isso prova que nos campos, assim como na moda, existem os inovadores e os seguidores. Haja vista, a quantidade de braços tatuados que proliferam hoje no mundo do futebol.
Ninguém duvida que os vários penteados de
Neymar, ao longo da sua carreira, o tenham ajudado a criar sua marca pessoal.
Junto ao talento com a bola, sua aparência criativa lhe rendeu popularidade e
projeção, revertidos em dividendos por meio da exploração da sua imagem em
campanhas publicitárias e mídia em geral.
O novo visual de Neymar para a Copa |
Não é à toa que o jornal americano
The New York Times tenha afirmado que o jogador brasileiro
seria o novo
Beckham. Assim como o inglês, o camisa 10 da seleção brasileira tem diversos
seguidores de seu visual nos campos e nas ruas e é um dos mais valorizados no
meio publicitário.
David Luiz é outro exemplo do quanto uma imagem
bem trabalhada pode fazer com que um jogador de futebol se torne um ícone.
Deixou seu cabelo cacheado crescer de forma natural, com isso, deixou de ser
mais um para se tornar uma referência e uma marca valorizada. Peças
publicitárias exploram a popularidade das suas madeixas junto a crianças e
adultos do mundo todo. Ideia incorporada por seus colegas de seleção, Marcelo e Dante.
David Luiz antes e depois, fenômeno de popularidade com seus cachos |
Marcelo e Dante antes e depois, estilosos com suas vastas cabeleiras |
Todos esses atletas aqui citados provam que esta identidade visual tem que estar associada a uma atitude condizente. Do contrário, não trariam credibilidade e não fariam o sucesso que fazem.
Entende-se que
o homem contemporâneo é personagem de um mundo competitivo, pautado no
individualismo e na busca pelo sucesso. Toda essa preocupação com a imagem
reflete este cenário no qual é fundamental se diferenciar e reforçar a imagem
pessoal. Por isso, fica uma pergunta no ar, o visual dos jogadores de futebol na
atualidade refletem mais: suas individualidades, a vaidade do homem moderno, uma moda,
uma estratégia de marketing, ou tudo isso junto?
Muito bom. Acho que demonstra, principalmente, uma estratégia de marketing. Simone
ResponderExcluirObrigada Simone! Eu penso ser uma combinação de fatores. Beijosss
ExcluirMuito legal o texto, adorei!!!!
ResponderExcluirQue bom que gostou Cuca! Beijosss
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